A escrita, a princípio, tomou a forma de uma espécie de autoajuda para Milena Carvalho como ferramenta do processo de narração de um trauma sofrido. A recepção do livro pelos leitores adolescentes incentivou a autora a desenvolver um projeto com esse público.
Levando em conta a necessidade de falar sobre o tema da violência sexual contra crianças e adolescentes, o projeto A Cripta da Dor realiza rodas de leitura do Quem é essa mulher? nas escolas e reúne psicólogos, assistentes sociais, advogados e entidades públicas de defesa da criança e do adolescente para esclarecer, refletir e discutir com meninas e meninos conceitos sobre abuso e violência sexual.
A cripta da dor
A escrita, a princípio, tomou a forma de uma espécie de autoajuda para Milena Carvalho como ferramenta do processo de narração de um trauma sofrido. A recepção do livro pelos leitores adolescentes incentivou a autora a desenvolver um projeto com esse público.
Levando em conta a necessidade de falar sobre o tema da violência sexual contra crianças e adolescentes, o projeto A Cripta da Dor realiza rodas de leitura do Quem é essa mulher? nas escolas e reúne psicólogos, assistentes sociais, advogados e entidades públicas de defesa da criança e do adolescente para esclarecer, refletir e discutir com meninas e meninos conceitos sobre abuso e violência sexual.
A cripta da dor
Documentário realizado em São Paulo-SP e Cururupu-MA com membros da família Almeida. A partir do doc-poético “A saudade em um batuque”, buscamos entender o limbo em que vivem os filhos que deixam a sua terra, não voltam, nem conseguem ficar. Filhos que não vivem inteiramente em lugar algum. As filhas de Mágima Almeida nos contam sua história.
Filhos que vão, pais que ficam
Sinopse
O filme trata de descortinar algo que acontece na maioria das Comunidades Rurais e Quilombolas do Maranhão, e em muitos interiores dos Estados do Nordeste. Nas famílias sempre há uma história de despedida, com "sorte" alguém consegue sair para estudar ou em busca de oportunidade de trabalho.
As grandes cidades oferecem coisas que eles não encontram no interior do Estado, o tempo passa de forma acelerada, tão diferente da vida que levavam na Comunidade Quilombola. Hábitos diferentes, cultura diferente. E assim eles formam famílias na cidade de destino, constroem amigos e outros laços. No entanto, as diferenças passam a ser mais notadas, e quem foi embora começa a sentir saudade não apenas da família e dos que ficaram no Maranhão, mas de casa.
Para alguns, o peso do dia-a-dia, dos sonhos não realizados e do passar do tempo, somado a ausência dos valores familiares e a percepção de que elas mesmas estão se distanciando de quem realmente são, causam sentimentos confusos. Para outros, a resistência passa a ser sua bandeira. A busca pela realização de um sonho é o alimento necessário para seguir adiante. O amor é irresistível, e quando se trata de amor maternal, esse não tem nem medida.