A escrita, a princípio, tomou a forma de uma espécie de autoajuda para Milena Carvalho como ferramenta do processo de narração de um trauma sofrido. A recepção do livro pelos leitores adolescentes incentivou a autora a desenvolver um projeto com esse público.
Levando em conta a necessidade de falar sobre o tema da violência sexual contra crianças e adolescentes, o projeto A Cripta da Dor realiza rodas de leitura do Quem é essa mulher? nas escolas e reúne psicólogos, assistentes sociais, advogados e entidades públicas de defesa da criança e do adolescente para esclarecer, refletir e discutir com meninas e meninos conceitos sobre abuso e violência sexual.
A cripta da dor
A escrita, a princípio, tomou a forma de uma espécie de autoajuda para Milena Carvalho como ferramenta do processo de narração de um trauma sofrido. A recepção do livro pelos leitores adolescentes incentivou a autora a desenvolver um projeto com esse público.
Levando em conta a necessidade de falar sobre o tema da violência sexual contra crianças e adolescentes, o projeto A Cripta da Dor realiza rodas de leitura do Quem é essa mulher? nas escolas e reúne psicólogos, assistentes sociais, advogados e entidades públicas de defesa da criança e do adolescente para esclarecer, refletir e discutir com meninas e meninos conceitos sobre abuso e violência sexual.
A cripta da dor
A Estrada
Um filme de ficção escrito por Milena Carvalho, que além de roteirista e diretora, é autora dos projetos "Recontando História", curso de Cinema, História da África e Cultura Afro-brasileira, que antecede a filmagem. E o "Cine Yabá", com exibições itinerantes gratuitas para o público maranhense.
Quer caminhar nessa estrada com a gente? Sua empresa pode fazer parte da construção dessa história! Saiba como entrando em contato conosco.
Sinopse
O drama infantil é contado a partir do ponto de vista de Pedro e João, que vivem em uma comunidade quilombola no interior do Maranhão. Suas famílias são analfabetas e vivem da agricultura familiar. A distância até a escola é um grande desafio, e a espera por quem foi embora é ainda maior.
Produção
Além de trabalhar como integrantes do elenco, a comunidade será contratada para fazer parte da equipe de produção. Vamos fazer girar os recursos dentro das comunidades não só com essas contratações, mas também comprando insumos e contratando profissionais locais. Dessa forma, teremos a oportunidade de retribuir um pouco do tanto que aprendemos com a riqueza cultural e afetiva das pessoas e comunidade, que já nos recebem com tanto carinho e disponibilidade.
Elenco
Quantos filmes brasileiros têm protagonistas negros que não sofram um preconceito racial na história, ou não sejam escravizados, ou não tenham uma arma na mão? Nosso papel, enquanto brasileiros com a segunda maior população negra do mundo, é mostrar nossa negritude em papéis protagônicos em personagens que vivam outras histórias. A forma de mostrar nossa negritude em papéis no cinema tem, além de verdade, o compromisso de contribuir no fortalecimento da identidade étnica e cultural das comunidades quilombolas ao apresentar um filme não temático – no que se refere à etnia – onde protagonistas são negros, sem que o filme aborde estas questões raciais.
"Eu vi a lavadeira pedindo sol e o lavrador pra chover. Os dois com a mesma razão, todos precisam viver."
João do Vale
PATROCÍNIO
Com o patrocínio do Mateus, a etapa de desenvolvimento do filme foi realizada partindo de uma grande pesquisa que resultou no documentário premiado de Milena Carvalho: "A saudade em um batuque", que teve estreia na Europa e foi exibido em vários estados do Brasil, além de Caribe, África e outras Diásporas.
Como parte das atividades intermediárias à execução do filme, a cineasta Milena Carvalho desenvolveu o projeto "Recontando História", que já realizou saraus e sessões de cinema itinerante em comunidades quilombolas do Litoral Ocidental. Em uma segunda etapa, o projeto promoverá uma capacitação, que irá abordar temas como cinema, história afro-brasileira e a cultura popular local. A proposta é que os participantes construam laços de reconhecimento e protagonismo e ao final estejam aptos a fazerem parte da equipe técnica.
Ciente da riqueza cultural existente na região, o projeto pretende contribuir para a perpetuação da sua memória cultural por meio da implantação de um cineclube itinerante, que exibirá filmes nacionais e aqueles produzidos pela própria comunidade.
Os atores Antônio Pitanga, José Araújo, Leá Garcia e Ana Carbatti ressaltam a importância das temáticas sociais abordadas no filme A Estrada, para o cinema brasileiro. Com a produção da Yabá Filmes, A Estrada está em segunda fase de captação.